Detalhes sobre a cidade de Rio Bananal
Em 1933 chega ao município o primeiro padre, Pe Aníbal, que reúne toda a população para celebrar a primeira missa. Dois anos mais tarde, a visita de Pe Geraldo faz nascer no pequeno povoado o desejo de construir uma capela.
Para qualquer emergência ou mesmo para buscar suprimentos, os moradores se deslocavam até Colatina, que era o povoado mais desenvolvido. Tempos mais tarde, seguiam até as margens da Lagoa Juparanã onde atravessavam em canoas para chegar à Linhares.
Em 19 de abril de 1950 esse fato foi comunicado à população pelas lideranças locais. O novo distrito estava constituído pelos povoados de Santo Antônio e São Sebastião.
Em 1963 o desejo de progresso desencadeou na população a tentativa de transformar o distrito em município. Porém, o pedido foi rejeitado. Em 1975 o sonho de desmembrar de Linhares volta a motivar a população. O projeto de Lei n° 155/75 é aprovado, com o nome de Município de Nova Fátima. O projeto foi arquivado por ultrapassar o prazo constitucional estabelecido para a consulta popular.
Em abril de 1979 é solicitado o desarquivamento do processo e em junho do mesmo ano a Assembleia Legislativa autoriza a realização do plebiscito, que acontece em 19 de agosto de 1979.
No dia 14 de setembro de 1979 o distrito é elevado à categoria de município, pela Lei n° 3293 de 14 de setembro de 1979. O ato de emancipação foi assinado pelo Governador Eurico Vieira de Rezende, no pátio do Seminário em Rio Bananal. Em divisão territorial datado de 18 de agosto de 1988, o município é constituído do distrito sede. Pela lei n° 3982, de 27 de dezembro de 1987, é criado o distrito de São Jorge de Tiradentes e anexado ao município de Rio Bananal.
Na divisão territorial datada de 1 de junho de 1995, o município é constituído de dois distritos: Rio Bananal e São Jorge de Tiradentes, assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.
Geografia
O habitante natural de Rio Bananal é ribanense. Segundo contagem do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o município possui 16.587 habitantes. Como foi colonizada por descendentes de italianos a maioria da população é branca (72%), seguida de pardos (23%) e negros (5%).
Rio Bananal possui uma área total de 645,4 km², equivalente a 0,98% do território do estado do Espírito Santo. A principal atividade econômica do município é a produção cafeeira, com destaque para o tipo conilon. Outras culturas também se desenvolvem como o coco, maracujá, mamão, pimenta do reino, milho, feijão, mandioca e banana.
A pecuária ganha espaço na região, com produção de gado leiteiro e de corte.
Na área industrial o movimento econômico está nas fábricas de cachaça, esquadrias de madeiras, produção de farinha de mandioca, móveis e sorvetes.
Turismo
O turismo de Rio Bananal é voltado para as belezas naturais. São dezenas de cachoeiras e represas próprias para banho, ambientes indicados para divertimento familiar. A lagoa Jesuína é parte ribanense da lagoa Juparanã, que pertence a Linhares em sua maioria, o município possui também outras lagoas.
Além disso, festas tradicionais, incrementam o movimento turistíco de Rio Bananal.
Outro ponto turístico de Rio Bananal é a Igreja Católica de Santo Antônio, na comunidade de Santo Antônio, com uma arquitetura exterior simples, guarda em seu interior um verdadeiro acervo de obras de arte do Pintor italino Alberto Bogani. São representações de passagens bíblicas pintadas de uma forma muito fiel e rica em detalhes.
Construído em meio às duas maiores comunidades do Município o Seminário Católico - Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima - destacando-se como ponto histórico e turístico, é administrado sob a atual Congregação Orionita, que trabalha na formação de jovens que buscam como opção, a vida religiosa.
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