Detalhes sobre a cidade de Várzea Nova
Sua população estimada em 2009 era de 14.365 habitantes.[2]
Localização
Várzea Nova está localizada na Meso-região Centro-Norte da Bahia, na região econômica Piemonte da Chapada, região administrativa de Jacobina. Sua área é de 1.165,165 km², e está inserida nas folhas cartográficas de Umburanas (SC.24-Y-A-V), América Dourada (SC.24-Y-C-II) e Jacobina (SC.24-Y-C-III) na escala de 1:100.000. Seu território foi desmembrado do município de Jacobina em 25 de fevereiro de 1985, quando, por força da Lei Estadual 4.406, foi conquistada sua emancipação político-administrativa. A sede foi elevada à condição de cidade no ensejo da emancipação.
Limita-se com os municípios de Ourolândia à norte, Jacobina à leste e nordeste, Miguel Calmon à sudeste e Morro do Chapéu à sul e oeste. A sede municipal tem altitude de 742 metros e coordenadas geográficas de 11º15’31” de latitude sul e 40º56’31” de longitude oeste.
O acesso a partir de Salvador é efetuado pela rodovia BR 324, até Feira de Santana, existindo aí duas opções: seguir pela BR 324 até Lages do Batata, passando por Jacobina, e finalmente pela BA 426 em direção a Várzea Nova, num percurso total de 390 km, ou pela BA 052 (Estrada do Feijão) até Morro do Chapéu, e desta para Várzea Nova pela BA 426. Partindo do município, a principal via é a BA 426, que possibilita fluxo para Jacobina (68 km) e Morro do Chapéu (45 km).[5]
História
A história varzeanovense começa em meados de 1913 quando o Sr. Zacarias Domingos de Jesus em uma empreitada em busca de uma nova terra, uma nova vida, fixa residência neste local.
Vindo da Fazenda Cercadinho (pov. De Morro do Chapéu) em busca de uma lagoa avistada por um grupo de vaqueiros, “vaqueiros estes que não trabalhavam para ele” (Manoel Botafogo, 2007), e também por estar fugindo de uma epidemia de sezão (malária), o velho Zacarias chega até este território à procura de melhorias para ele e sua família. Com o tempo, o lugar até então habitado apenas pelos Domingos de Jesus, recebe a companhia de outra família, chefiada pelo Sr. José Botafogo, vindo de um lugarejo chamado Riachão de Utinga e velho conhecido da família Domingos de Jesus.
É interessante lembrar que a antiga vegetação até então não desmatada, propiciava a esta região chuvas bem mais intensas, e com isso, muitas fontes de água potável. O Sr. Zacarias mesmo contribuiu muito com a perfuração de várias cacimbas pelos arredores da cidade, sendo que a mais conhecida de todas elas é a que leva o nome de sua segunda esposa, a cacimba de “Dona Generosa”. Isso também chamava a atenção de outras pessoas que passavam por esta região.
Com o passar do tempo, o pequeno lugarejo, que antes não tinha nenhuma pretensão de crescer de forma tão rápida, começa a receber outros visitantes, e com eles novas idéias. Esses novos habitantes, dentre eles alguns que professavam a fé calvinista, compravam ou até mesmo ganhavam do Sr. Zacarias pequenos espaços de terra para que pudessem produzir e se manter no local. E é a partir daí que o pequeno povoado toma status de provável cidade, transformando-se em um pequeno centro comercial para os povoados da circunvizinhança, trazendo além de benefícios e crescimento sócio-econômico, uma intensa pretensão de emancipação política.
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