Detalhes sobre a cidade de São Sebastião do Passé
Há duvidas quanto à origem do nome da cidade, alguns estudiosos afirmam que a expressão " São Sebastião" foi devido à exigência de uma capela, erguida por uma família feita em homenagem ao Santo. A opinião mais aceita é que a palavra Passé deriva da existência de indígenas remanescente da tribo (Aruaque dos Passes), originários da região sita entre os rios amazonenses Negro e Icã, espalhados por alguns pontos do Brasil.
A tradição oral refere-se a certo riacho "Passé" sem registro, contudo, nas fontes escritas de pesquisas.
Sabe-se que a Igreja Católica teve uma participação decisiva na formação das maiorias das cidades brasileiras, As primeiras notícias oficias de São Sebastião do Passé também derivem da fé cristã através de Alvará Regéio, dotado de 11 de abril de 1718, e assim foi criado freguesia de São Sebastião do Passé, nesta época registrava-se uma população de 2.600 habitantes, contando ainda oito engenhos, quatro capelas (uma principal e três filiais).
Até 1926, São Sebastião do Passé era considerado distrito do município São Francisco do Conde, a sua independência ocorreu decorrente da amizade que havia entre o coronel Luís Ventura Esteves, um importante político local, e o governador da época, Francisco Marques de Góis Calmon.
Distritos
=* Nazaré de Jacuípe-* Lamarão do Passé-* Maracangalha-* Banco de Areia
Economia
Na produção agrícola destaca-se o cultivo de mandioca. Na pecuária, destacam-se os rebanhos de bovinos, eqüinos e muares. Seu parque hoteleiro registra 30 leitos. O município de São Sebastião do Passé fica a 58 quilômetros de Salvador.
Segundo dados da SEI/IBGE, o PIB do município para 2003 foi de R$141.648.650,00 e a estrutura setorial para 2003 foi distribuída da seguinte forma: 8,21% para agropecuária, 51,82% para a indústria e 39,98% para serviços.
Biblioteca
Biblioteca Municipal - Getúlio Vargas, que está localizada em prédio próprio no Centro da cidade.
e contém um vasto acervo literário que ajuda ainda mais no enriquecimento literário e cultural do povo sebastianense.
Turismo
Fé e belezas naturais são alguns dos atrativos do Assentamento 3 de Abril, em São Sebastião do Passé, no Recôncavo baiano. A 14 quilômetros do centro do município, o assentamento também tem um potencial histórico desconhecido. No local, vivem hoje 92 famílias, mas a região já tinha moradores desde o Século XIX. Neto de escravos, o assentado Antônio Marcelino dos Santos, de 80 anos, conta que seus antepassados sentiram na pele o sofrimento da escravidão. "Eles comemoraram bastante a abolição da escravatura e me disseram que a vida na senzala era difícil", recorda.
A parte histórica tem ainda maior destaque por causa das ruínas de uma igreja construída há 200 anos. A trilha para chegar às ruínas, de aproximadamente 400 metros de distância, está praticamente fechada pelo mato. Em períodos de chuva intensa, o local fica inacessível. A antiga igreja tem cerca de 800 metros quadrados. "É um local de grande valor histórico", enfatiza o presidente da Associação Rainha dos Anjos (integrante do Assentamento 3 de Abril), Martinho dos Reis Santos.
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