Detalhes sobre a cidade de Planaltino
Sua população estimada em 2004 era de 6.748 habitantes.
História
Antiga povoação de Pau-ferro, depois Morros, Planaltino foi desmembrado do município de Maracás pela Lei estadual nº 1775 de 30 de julho de 1962, sendo instalado a 07 de abril de 1963. Sabendo-se que os primeiros habitantes foram remanescentes do desbravador João Amaro, que se juntaram aos primeiros colonizadores de Maracás e a tropeiros que demandavam das minas do Rio de Contas à histórica cidade de Cachoeira.
Seu topônimo, Planaltino, deveu-se ao fato da existência de patamares e restos de esplanadas, Planalto Sul Baiano.
Seu primeiro prefeito eleito foi o senhor Edésio Ramos Costa.
O artigo 2º da Lei nº 1775 de 30 de julho de 1962, constituiu o município de Planaltino de três distritos: Planaltino, Nova Itaípe e Ibitiguira (formação atual). Em 14 de maio de 1982, a Lei nº 4030 dá nova redação ao artigo 2º da Lei 1775 de 30 de julho de 1962.
Fonte: Prefeitura Municipal de Planaltino
Patrimônio históricoIgreja de São Roque
Foi construída no século XIX pelo senhor Diocleciano Pereira da Silva , em decorrência de uma peste, doença chamada de bexiga, conhecida hoje como varíola. Naquela época havia uma precariedade muito grande a respeito da saúde, o único medico Dr. João vinha do município de Maracás montado no lombo de um burro para atender as pessoas. Diante dessa dificuldade e como o senhor Diocleciano era católico fervoroso fez uma promessa para São Roque que é o Santo protetor contra a peste, (doença contagiosa). Se a partir daquele dia não morresse mais ninguém ele construiria uma igreja ou capela no alto de um morro. E Deus ouviu seu pedido e a promessa foi cumprida, foi construída a capela a qual existe até hoje. Nesta capela foi sepultado, juntamente a sua esposa a Srª. Isaura Couto da Silva que também deu a sua contribuição para a educação de Planaltino.Também estão sepultados seus familiares: Valdelice Borges, Lucivaldo Curvello da Silva, Osvaldo Pereira da Silva, Maria Lucia Curvello, Célia Maria Curvello. Todos os anos no dia de 16 de agosto havia uma homenagem ao santo padroeiro; antes da festa era realizado um novenário. Como a igreja era muito pequena e não comportava a quantidade de pessoas, a missa era campal celebrada por padres, bispos, cardeais que vinham de Jequié, Salvador, Amargosa e outras localidades. A pequeno município se transformava, pois centenas de pessoas vinham de diversas regiões prestigiar a festa do glorioso São Roque. Como naquela época as estradas eram precárias, várias pessoas vinham no lombo de animais. Em todos os cantos via-se barracas de mascates, fotógrafos, tabuleiros de baianas espalhados por todo municípios. Era um contingente muito grande de pessoas. A festa se dividia em duas partes: a festa dançante e a festa em homenagem ao padroeiro. Na véspera havia uma festa dançante, que acontecia num antigo casarão, atualmente onde funciona o Bradesco (Brasil Descontos). Na segunda feira a noite também acontecia à festa, ao tom das bandas Embalo quatro, Oliveira e seu conjunto, Os Incríveis, os Jazz, Sanfoneiro Francisco Leite animavam a festa por toda noite. A festa perdurou até o ano 1976 (aproximadamente) Após a morte de Dona Waldelice Borges dos Santos filha de Dona Helena Borges da Silva, a principal organizadora da festa, a família resolveu apartir daquela data só celebrar a missa e a procissão. Infelizmente, essa grande tradição caiu no ostracismo. Até o novenário acabou. Hoje, todos 16 de agosto acontece o Tríduo, uma simples celebração de três noites. Atualmente a pessoa responsável pela organização das celebrações é a senhora Elizabete Alves de Souza (viúva de Lucivaldo Curvelo da Silva). Apesar de ser uma construção antiga, ainda resiste ao tempo, sendo que seus familiares fazem tudo para preservá-la. A primeira celebração foi feita pelo Padre Paulo Bento, e a última festa foi feita pelo Padre Quintino e atualmente são celebradas por vários párocos. O atual pároco chama-se Pe. Paulo Silva.
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