Detalhes sobre a cidade de Itagibá
Inicialmente habitada por índios e desbravada pelo Sr. Martins Ribeiro, em 1927, Distampina (assim chamada por ser um lugar aberto e destampado), pertenceu sucessivamente a Boa Nova, Itacaré e Ubaitaba e novamente Boa Nova.
Distampina apesar de ter sido uma vila pacata, era morada de cangaceiros, mas com a revolução de 1930, os cangaceiros foram desarmados, pondo fim ao cangaço.
Como Distrito de Boa Nova, pertenceu durante 12 anos, com o nome de Distampina, até que, em 1947, o então prefeito interventor Odorico Silveira, mudou o nome de Distampina para Itagibá, que na língua tupi-guarani significa Pedra forte, ou seja, Pedra dura.
Com a mudança de nome, Itagibá começou a crescer e com o crescimento o desejo natural de sua autonomia política. Sob a liderança de Hélio Vaz de Quadros, José Carlos de Almeida, Juvenal Almeida Sampaio, Dermival Luiza Santos, Mário J. Alves, Osmar Costa Almeida. Foi encaminhado um memorial abaixo assinado aos deputados: Josapha Marinho, Osvaldo Pinto de Carvalho e Osias Maron, pedindo a emancipação de Itagibá.
Políticos locais influentes como Hélio Vaz de Quadros, Clovis Marrocos de Moraes e Walter Lomanto que eram vereadores desse Distrito, representados em Boa Nova, encaminharam o Projeto de Emancipação para a câmara de vereadores daquele município, onde foi aprovado por maioria de votos e sancionada pelo prefeito Landualdo Magalhães Silveira.
Aprovado o Projeto pela Câmara de Vereadores de Boa Nova, foi encaminhado para a Assembleia Legislativa do Estado da Bahia, sendo apresentado e defendido pelo Deputado Lomanto Júnior. Finalmente, em 14 de agosto de 1958, por força da Lei Estadual nº 1.020, sancionada e promulgada pelo então Governador do Estado da Bahia, Antônio Balbino. Itagibá atingiu assim sua Emancipação política, tornando realidade o desejo do povo itagibense. Assim, em 12 de abril de 1959, instala-se o 1º Governo Municipal de Itagibá, tendo como prefeito eleito pelo povo, o Profº José Fernandes, aos 26 anos de idade.
Como pioneiros em suas respectivas profissões, destacaram no passado: Hélio Quadros 1º Armazém de Cacau e 1º Industriário, Noé Bonfim, 1º médico; Noêmia Bonfim, 1ª professora formada; Licurgo Meira de Brito Lobo, 1º professor leigo da zona urbana; Célia Carvalho Almeida, 1ª professora leiga da zona urbana; Timóteo Marcolino da Silva, 1º professor leigo da zona rural; Jocelísia de Almeida Fernandes, 2ª professora formada. O 1º padre que serviu a comunidade foi o Pe. Fileto e o 1º da paróquia foi o Pe. Emanuel Ranchella Passionista. A srª Adilina Maria de Jesus (Mãe Dilina) foi a 1ª parteira do município.
Em 16 de julho de 1967, foi criada a Comarca de 1ª Entrância de Itagibá, sendo o Dr. Almir Augusto Vieira, seu 1º Juiz de Direito; Cibele Almeida, 1ª Promotora de Justiça; Hilda de Sá Philadelpho, 1ª Advogada.
Em 14 de agosto de 1996, a Comarca de Itagibá foi elevada para 2ª Entrância, graças aos esforços do juiz de direito Dr. Wolney de Azevedo Perrucho Júnior e dos políticos locais, com destaque para Dr. Aurélio Quadros, mais conhecido como Léo Quadros, prefeito na época.
Na década de 1940 Ulisses Coelho Lima foi um dos mais destacados fazendeiro de Destampina e em passado mais recente, na década de 1960 os destaques eram Eliezer Coelho Lima, José Dantas Tavares e Hugo Santos Sampaio. Atualmente, em 2007, a atividade da pecuária mais significativa esta sendo exercida por empresas como Eao, Ebisa e Paes Mendonça.
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