Detalhes sobre a cidade de Irecê
Irecê é um nome indígena, dado pelo Tupinólogo Teodoro Sampaio, em substituição ao nome Carahybas. Irecê significa “pela água, à tona d’água, à mercê da corrente.
O município de Irecê foi criado em 2 de agosto de 1926, pela lei 1896, assinada no Palácio do Governo por Francisco Marques de Góes Calmon, com a denominação de Vila de Irecê. No entanto, por não ter renda suficiente que o caracterizasse como município, foi anexado a Morro do Chapéu, em 8 de Julho de 1931, pelo decreto nº 7479, assinado no Palácio do Governo, por Arthur Neiva – Bernardino José de Souza.
A independência política de Irecê aconteceu de fato a partir do ano de 1933, através do decreto 8452, de 31 de maio de 1933, assinado no Palácio do Governo, por Juracy M.M. Magalhães., restaurando o então extinto município.De 1933 para cá, não houve mais nenhum retrocesso. Esta é a data que se comemora o aniversário de independência política do município.
Geografia
Situado a 478 km da cidade de Salvador, o município de Irecê fica na zona fisiográfica da Chapada Diamantina Setentrional, abrangendo toda a área do Polígono das Secas. Pertence à bacia do São Francisco.
Ocupa posição de status por ser a maior cidade da microrregião, tendo a maior população, e por ser a mais evoluída tecnologicamente. A microrregião de Irecê é composta por 19 municípios, segundo o IBGE: América Dourada, Barra do Mendes, Barro Alto, Cafarnaum, Canarana, Central, Gentio do Ouro, Ibipeba, Ibititá, Irecê, Itaguaçu da Bahia, João Dourado, Jussara, Lapão, Mulungu do Morro, Presidente Dutra, São Gabriel, Souto Soares e Uibaí.
O Maior Distrito da microrregião de Irecê é Salobro que pertence ao Município de Canarana.
Economia
O município é famoso e reconhecido pelo grande potencial agrícola e agropecuário, tendo recebido o título de "Cidade do Feijão" pelas grandes safras colhidas aqui nas décadas de 1980 e 1990.
O município, em seus tempos áureos foi o primeiro produtor de feijão do nordeste, e o segundo do País.
A economia do município e região é baseada na produção agrícola de policultura, dando-se destaque além da produção de mamona e feijão, à produção de cebola, tomate, beterraba, cenoura, pinha (que também tem grande destaque na região); baseia-se também a economia na pecuária e no comércio local, que há muito se desvinculou da produção agrícola, tornando-se logo auto-suficiente.
Seu comércio é destaque no cenário estadual, a cidade é o centro da região com muitas lojas de todos os segmentos e grupos empresariais.
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