Detalhes sobre a cidade de Caetité
Além da sede, possui quatro distritos com as seguintes distâncias desta: Brejinho das Ametistas, a 24 km; Caldeiras, a 60 km; Maniaçu, a 28 km; Pajeú, a 26 km. Além disso, alguns povoados de maior importância se destacam, como Anguá, Campinas, Juazeiro, Santa Luzia e Umbuzeiro.
Com altitude de 825 metros, possui clima ameno, apesar de situada no semi-árido. Os períodos de maior insolação são nos meses de abril e agosto (200 horas) e sua temperatura média anual é de 21,4°C (média máxima de 26,8°C e mínima de 16,4°C).
Dados atuais
População (fonte: IBGE)
População residente (censo 2000-2001): 45.272 habitantesPopulação estimada (2004) 47.207 habitantes.
História
Território originalmente habitado por indígenas da linhagem jê (tupinaens e pataxós), já no século XVII constituía-se em núcleo de catequese. Do final do século data a fazenda São Timóteo, entreposto do ouro que descia das chapadas para o porto de Parati (veja, neste sentido, Estrada Real), no Rio de Janeiro.
Em 1724 passa a pertencer à Vila de Rio de Contas, emancipada de Jacobina; em 1754 foi o arraial elevado a Freguesia.
Seu nome deriva do tupi: CAA (mata) ITA (pedra) ETÉ (grande), referência à formação rochosa a leste da cidade, conhecida por "pedra redonda"[6].
No final do século XVIII e começo do XIX, a população se mobiliza, comprando à Coroa o direito de tornar-se Vila, emancipando-se finalmente de Rio de Contas em 5 de abril de 1810, data maior da cidade. Foi elevada a cidade em 1867. De seu território originaram-se 47 municípios[7]:
Municípios emancipados de CaetitéMapa da Vila Nova do Príncipe e Santana de Cayteté - 1810
Anajé (de Conquista, 1962); Aracatu (Brumado, 1962); Barra do Choça (Conquista, 1962); Belo Campo (Conquista, 1962); Boa Nova (Conquista, 1880); Bom Jesus da Serra (Poções,1989); Brumado (de Caetité, em 1877); Caatiba(Conquista, 1961); Caculé (de Caetité, em 1919); Caetanos (Poções,1989); Candiba (de Guanambi, 1962); Cândido Sales (Conquista, 1962); Caraíbas (Tremedal, 1989); Condeúba (1889); Cordeiros (Condeúba, 1961); Dário Meira; Encruzilhada (Macarani, 1952); Guajeru (Condeúba, 1985); Guanambi (seu território originalmente pertencia à Villa Nova, depois passou a Palmas de Monte Alto quando esta desmembrou-se de Macaúbas em 1840, por sua vez oriunda de Urubu em 1832); Ibiassucê (1943); Ibicuí (Poções, 1952); Igaporã (Caetité, 1953/58); Iguaí (Poções, 1952); Itagibá; Itambé (Conquista, 1927); Itapetinga (Itambé,1952); Jacaraci (Caetité, 1880); Lagoa Real (de Caetité,1989); Licínio de Almeida (Jacaraci/Urandi, 1962); Macarani (de Vitória da Conquista, 1921); Maetinga (J. Quadros, 1985); Maiquinique (Macarani, 1961); Malhada de Pedras (Brumado, 1962); Manoel Vitorino (Boa Nova, 1962); Mirante (Boa Nova, 1962); Mortugaba (Jacaraci, 1943?); Nova Canaã (Poções, 1961); Pindaí (Urandi, 1962); Piripá (Condeúba, 1962); Planalto (Poções, 1962);; Poções (Conquista, 1880/1923); Pres. Jânio Quadros (1961); Ribeirão do Largo (Encruzilhada, 1989); Rio do Antonio (Caetité, 1889); Tremedal (Condeúba, 1953); Urandi (de Caetité, 1889) e Vitória da Conquista (de Caetité, em 1840).
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