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Veja mais detalhes de Amapá
Estado do Amapá
Bandeira do Amapá
Brasão do Amapá
(Bandeira) (Brasão)
Hino: Canção do Amapá
Gentílico: amapaense

Localização do Amapá no Brasil

Localização
 - Região Norte
 - Estados limítrofes Guiana Francesa, Suriname e PA
 - Mesorregiões 2
 - Microrregiões 4
 - Municípios 16
Capital Brasao macapa.jpg Macapá
Governo 2007 a 2010
 - Governador(a) Pedro Paulo Dias de Carvalho (PP)
 - Deputados federais 8
 - Deputados estaduais 24
 - Senadores Gilvam Borges (PMDB)
José Sarney (PMDB)
Papaléo Paes (PSDB)
Área  
 - Total 142 814,585 km² (18º) [1]
População 2009
 - Estimativa 626 609 hab. (26º)
 - Densidade 4,39 hab./km² (24º)
Economia 2007[2]
 - PIB R$6.022.000 (25º)
 - PIB per capita R$10.254 (15º)
Indicadores 2008[3]
 - Esper. de vida 70,7 anos (20º)
 - Mort. infantil 23,2‰ nasc. (14º)
 - Analfabetismo 4,1% (2º)
 - IDH (2005) 0,780 (12º) – médio[4]
Fuso horário UTC-3
Clima equatorial Af
Cód. ISO 3166-2 BR-AP
Site governamental www.amapa.gov.br

Mapa do Amapá

O Amapá é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está situado a nordeste da região Norte e tem como limites a Guiana Francesa a norte, o Oceano Atlântico a leste, o Pará a sul e oeste e o Suriname a noroeste. Ocupa uma área de 142.814,585 km². A capital é Macapá. As cidades mais populosas são Macapá e Santana, Laranjal do Jari e Oiapoque. O Amapá é um dos mais novos estados brasileiros e o mais preservados deles - como dizem várias pesquisas -, mesmo com a mineração e a pecuária, as florestas amapaenses continuam sendo preservadas.

O relevo é pouco acidentado, em geral abaixo dos 300 metros de altitude. A planície litorânea se caracteriza pela presença de mangues e lagoas. Amazonas, Jari, Rio Oiapoque, Araguari, Calçoene e Maracá são os rios principais.

O Amapá tem um grande número de imigrantes vindo da Guiana Francesa - a maioria ilealmente - aproximadamente 500 apenas no Oiapoque, e vários migrantes vindo, principalmente, de: Minas Gerais, Goiás, do Pará (de onde já foi território) e do Nordeste brasileiro.

Atualmente, está sendo construída sobre o Rio Oiapoque a ponte binacional, entre o estado do Amapá e a Guiana Francesa, a obra está localizada a 5 km da cidade de Oiapoque (cidade a 600 metros da capital), a obra começou em 13 de Julho de 2009 e tem previsão de término para Dezembro de 2010, o custo da é de, aproximadamente, R$ 60 milhões e gera 500 empregos.

Também está sendo construída a ponte sobre o Rio Vila Nova, que vai ligar Macapá (a capital do estado), Santana (município vizinho) a Mazagão, a obra começou no mês de Maio de 2009 e tem previsão de término para o segundo semestre de 2010. O investimento da ponte gira em torno de R$ 30 milhões e ela terá 420 metros de comprimento. 75% já está concluída, todavia, um acidente que ocorreu em Março deste ano (e que deixou cinco mortos) atrasou as obras.

Índice

Etimologia

A origem do nome do estado é controversa. Na língua tupi, o nome "amapá" significa 'o lugar da chuva' :ama (chuva) e paba(lugar, estância, morada). Segundo a tradição, porém, o nome teria vindo do nheengatu - língua geral da Amazônia, uma espécie de dialeto tupi jesuítico - significando "terra que acaba" ou "ilha". Segundo outros, a palavra "amapá" é de origem nuaruaque ou aruaque,[5] pertencente à mais extensa das famílias linguísticas da América do Sul, dos habitantes da região norte do Brasil ao tempo do seu descobrimento - e identificaria uma árvore da família das Apocináceas. A árvore produz um fruto saboroso, em formato de maçã, de cor roxa, que é parte da farmacopeia amazônica. Da casca do tronco dessa árvore, o amapá (Hancornia amapa), típica da região e cujo desenho está no brasão do Estado do Amapá, é extraído o látex (chamado leite de amapá) usado na medicina popular como fortificante, estimulante do apetite e também no tratamento de doenças respiratórias e gastrite. Popularmente conhecida como "amapazeiro", a espécia encontra-se ameaçada, dada a sua exploração predatória para extração da seiva.[6]

História

A costa do Amapá foi descoberta e reconhecida pelo espanhol Vicente Yañez Pinzón. Com quatro caravelas, Pinzón atingiu em 26 de janeiro de 1500 um cabo do litoral brasileiro que foi identificado como cabo de Santo Agostinho (Pernambuco). Prosseguindo para o norte, passou pela foz do Amazonas e chegou à boca de um outro grande curso d'água, daí por diante conhecido como rio de Vicente Pinzón. Sua identificação com Oiapoque daria ao Brasil ganho de causa na questão dos limites com a Guiana Francesa (1897).

Ocupação

O Meridiano de Tordesilhas segundo diferentes geógrafos: Ferber (1495), Cantino (1502), Oviedo (1545), os peritos de Badajoz (1524), Ribeiro (1519), Pedro Nunes (1537), João Teixeira Albernaz, o velho (1631, 1642) e Costa Miranda (1688).

O Tratado de Tordesilhas, firmado entre Portugal e Espanha em 1494, pusera toda a costa atlântica ao norte da foz do Amazonas sob jurisdição espanhola. A região do Amapá, entretanto, só viria a ser explorada em conjunto pelos dois países de 1580 a 1640, período em que Portugal foi governado por reis da Espanha. Também franceses, ingleses e neerlandeses se interessaram pelo território, conhecido na época por Costa do Cabo do Norte. Dele se extraíam madeira, resinas, frutos corantes, como o urucu, e óleos vegetais, além dos produtos de pesca, como o peixe-boi, guarabá ou manatim, que eram salgados e exportados para a Europa. Uma companhia inglesa, de Londres, e uma holandesa, de Flessing, foram fundadas para explorar essas riquezas. Deu-se início também à plantação de fumo e cana-de-açúcar, ao fabrico de açúcar e aguardente, e à criação de gado.

Os portugueses, que a esse tempo iniciavam a penetração na Amazônia, inquietavam-se com a competição estrangeira. Em 1637, Bento Maciel Parente obteve de Filipe II a concessão de todo o Cabo do Norte como capitania hereditária, a exemplo das que Dom João III criara cem anos antes. Seu título foi reconhecido, depois da restauração, por Dom João IV, mas nem por isso cessaram as incursões estrangeiras, sobretudo de franceses, que baseavam suas pretensões em cartas-patentes de 1605 com que o rei Henrique IV fizera Daniel de la Touche, sire de La Ravardière, seu lugar-tenente nas regiões da América "desde o rio das Amazonas até a ilha da Trindade". Em 1694, o marquês de Ferrolles, governador de Caiena, pretendeu que a fronteira passasse por uma imaginária "ilha Oiapoque", na própria foz do Amazonas. Em 1697, houve uma invasão armada. Tais lutas e desinteligências levaram a negociações (1698) e a um tratado provisório (1700), que neutralizava a área contestada até a conclusão de um acordo final. Confirmado pela aliança de 1701 entre Portugal e França (1713-1715), em que Portugal tomou o partido de Inglaterra, Áustria e Países Baixos contra Luís XIV.

O primeiro Tratado de Utrecht (1713) dispôs que o limite entre as possessões francesas e portuguesas no norte do Brasil seria o rio Oiapoque ou de Vicente Pinzón; consagrou a desistência francesa "a qualquer uso" do rio Amazonas; e garantiu a Portugal a posse exclusiva das duas margens. A partir dessa data o esforço diplomático francês foi dirigido no sentido de provar que o rio Oiapoque não era o rio de Pinzón e a sugerir rios alternativos, mais para o sul: o Cassiporé (Caciporé), o Calçoene, o Cunani, o Carapapóris, o Araguari, um braço do Amazonas junto à ilha de Marajó.

Alguns desses falsos limites foram consagrados por instrumentos internacionais. Um tratado de 1797 pôs a fronteira da Guiana no Calçoene, mas não foi ratificado por Portugal. O Tratado de Badajoz (1801) adotou o rio Araguari. O Tratado de Madrid (1801), o rio Carapanatuba. Foram anulados pelo manifesto do príncipe regente (1808) e pelo artigo adicional n.º 3 ao Tratado de Paris (1814). O Tratado de Amiens (1802), celebrado por França, Espanha, Reino Unido e Países Baixos, reconheceu, igualmente, a fronteira no Araguari. Não teve, contudo, a adesão de Portugal.

Desbravamento

"O Marquês de Pombal expulsando os jesuítas" (Louis-Michel van Loo e Claude-Joseph Vernet, 1766).

Entrementes, os portugueses prosseguiam com a obra de desbravamento das terras e catequese dos índios. Fundaram-se missões franciscanas e jesuíticas. O marquês de Pombal, que muito se ocupou da Amazônia e teria pensado em transferir a capital do reino de Lisboa para Belém, ordenou a construção (1764) da maior fortaleza da colônia em Macapá, um dos principais núcleos da colonização juntamente com Nova Mazagão. Para Macapá foram levados colonos açorianos; para Nova Mazagão, 340 famílias de Mazagão, na costa do Marrocos. O esforço civilizador era então oficial. A capitania se extinguira, por morte do donatário, e revertera à coroa. Foi criado um comando militar para o território, com sede em Macapá, que já contava quase três mil habitantes (ganharia foros de cidade em 1856; Mazagão, em 1889).

Fortaleza de São José do Macapá.

A ocupação de Portugal por Junot (1808) levou à trasladação da corte e a represálias contra os franceses no norte do Brasil. A Guiana foi ocupada por um corpo de vanguarda de voluntários paraenses, apoiados por uma pequena força naval, e governada durante oito anos pelo desembargador João Severiano Maciel da Costa, futuro marquês de Queluz. O Tratado de Paris (1814) ordenou a restituição da Guiana à França com as fronteiras de 1792, isto é, no Carapapóris. Portugal não ratificou essa decisão. O ato final do Congresso de Viena (1815) reconheceu a antiga fronteira de Utrecht. Por uma convenção celebrada em Paris (1817), Portugal comprometeu-se a efetuar a devolução em três meses, o que foi feito. Concordou também em que se formasse uma comissão mista para demarcar a fronteira. Tal comissão, porém, jamais se reuniu.

Durante a Cabanagem, que conflagrou por cinco anos (1835-1840) a província do Grão-Pará, o território se opôs aos rebeldes e sofreu depredações. Seus rebanhos foram dizimados. Constituíam, já, riqueza apreciável. Essa prosperidade e a ocorrência de ouro no Calçoene reavivaram a velha ambição francesa.

Litígio com a França

Em 1836, os franceses estabeleceram um efêmero posto militar na margem do lago Amapá, abandonado graças à intervenção britânica. Em 1841, Brasil e França concordaram em neutralizar o Amapá até a solução da pendência. No entanto, todas as conversações posteriores (1842, 1844, 1855, 1857) fracassaram. Só vingou uma declaração de 1862 sobre a competência comum para julgar os criminosos do território.

Primeira bandeira da República de Cunani (1886-1887).

Em 1853, o senador Cândido Mendes de Almeida propôs a criação da província de Oiapóquia. As populações locais também pleitearam a medida em sucessivos memoriais (1859, 1870), sempre sem resultado. Em 1886 uma república francesa independente foi criada na região do Cunani, entre o Cassiporé e o Calçoene. Para seu presidente, elegeu-se o aventureiro Jules Gros, que instalou o governo em seu apartamento em Paris, nomeou o ministério e criou uma ordem honorífica, a Estrela do Cunani, que lhe deu grandes lucros. O próprio governo francês encarregou-se, em 1887, de liquidar essa república, que ressurgiria por breve período em 1901 com o nome de Estado Livre de Cunani, sob a chefia de outro aventureiro, Adolphe Brezet, que também se intitulava duque de Brezet e de Beaufort e visconde de São João.

Estados da República em 1889.

Com a Proclamação da República no Brasil a situação na região fronteiriça ficou caótica. Seus habitantes elegeram, então, um triunvirato governativo (1894): Francisco Xavier da Veiga Cabral, chamado o Cabralzinho, cônego Domingos Maltês e Desidério Antônio Coelho. Os franceses nomearam capitão-governador do Amapá o preto velho Trajano, cuja prisão provocou a intervenção militar da Guiana. A canhoneira Bengali, sob o comando do capitão Lunier, desembarcou um contingente de 300 homens e houve luta. Lunier foi morto com 33 dos seus. França e Brasil assinaram um tratado de arbitragem (1897).

O barão do Rio Branco, vitorioso dois anos antes na questão de limites com a Argentina, foi encarregado (1898) de defender a posição brasileira perante o conselho federal suíço, escolhido como tribunal arbitral. Em 5 de abril de 1899, Rio Branco entregou sua Memória apresentada pelos Estados Unidos do Brasil à Confederação Suíça, e em 6 de dezembro do mesmo ano uma segunda memória, em resposta aos argumentos franceses. Como anexo, apresentou o trabalho de Joaquim Caetano da Silva O Oiapoque e o Amazonas, de 1861, em que se louvara e que constituía valioso subsídio ao estudo da matéria. Reunidos, os documentos formavam cinco volumes e incluíam um atlas com 86 mapas. A sentença, de 1º de dezembro de 1900, redigida pelo conselheiro federal coronel Edouard Müller, deu a vitória ao Brasil, que incorporou a seu território 260.000km2.

Século XX

Territórios Federais em regiões estratégicas da fronteira em 1943.

O desenvolvimento do Amapá na primeira metade do século XX foi lento. Em 1943, pelo decreto-lei 5.814, de 13 de setembro, o governo federal criou o Território Federal do Amapá. Em 1945, quando se procedeu à nova divisão territorial, a parte do Amapá ao norte do rio Cassiporé passou a constituir o município do Oiapoque, e, em dezembro de 1957, foi mais uma vez desmembrada, para a criação do município de Calçoene, com a cessão de terras ao norte do rio Amapá Grande.

A transformação do território federal em estado foi decidida pela Assembleia Nacional Constituinte em 1988, e em 1º de janeiro de 1991 foi instalado o estado do Amapá, com a posse dos 24 membros da primeira Assembleia Legislativa. Em 1997, na esteira da crise da emissão de precatórios em vários estados, foi liquidado o Banco do Estado do Amapá.

Geografia

[7]

Floresta Amazônica.

Como o clima do Estado é quente e úmido a cobertura vegetal é bastante diversificada e apresenta Florestas, e essas são classificadas em Floresta de Várzea, Floresta de Terra Firme, além de campos e cerrados. Nas áreas próximas ao litoral a vegetação encontrada é o mangue ou manguezal. Aproximadamente 73% da área estadual é coberta pela Floresta Amazônica.

O estado do Amapá, em sua totalidade, é influenciado pelo clima equatorial superúmido, isso significa que ocorre uma grande quantidade de calor e umidade que favorece a propagação da biodiversidade. As temperaturas médias que ocorrem no Estado variam de 36°C a 20°C, a primeira ocorre principalmente no fim da tarde e o segundo acontece no alvorecer. O clima local apresenta duas estações bem definidas, denominadas de verão e inverno. Os índices pluviométricos ocorrem anualmente em média superior a 2.500 mm.

Relevo

O Estado do Amapá apresenta basicamente três modalidades de relevo, são elas:

  • Planície Litorânea: é caracterizada por ambientes propícios a inundações, pois a superfície é muito plana e dificulta a drenagem das águas.
  • Baixo Planalto Terciário: refere-se a planaltos levemente elevados e planície litorânea.
  • Planalto Cristalino: essa unidade de relevo predomina no Estado, ocupa grande parte do território, se localiza em uma região que concentra diversas serras, colinas e morros.

O relevo do Estado é predominantemente plano, isto é, com baixas altitudes, se faz presente nas proximidades da foz do Rio Amazonas, litoral e bacia Oiapoque. Na porção centro-oeste e noroeste apresentam maiores elevações, podendo atingir 500 metros acima do nível do mar.

Hidrografia

O Rio Oiapoque.

Cerca de 39% da bacia hidrográfica do Estado faz parte da bacia do Amazonas. A rede hidrográfica do Amapá é formada por rios que desempenham um grande papel econômico na região desde a atividade pesqueira até o transporte hidroviário. A maioria dos rios do Amapá deságuam no oceano Atlântico. Dessa forma, os principais rios são:

  • Rio Amazonas: sua foz.
  • Rio Araguari: possui 36 cachoeiras.
  • Rio Oiapoque: fronteira natural entre o Brasil e a Guiana Francesa.
  • Rio Pedreira: foi utilizado para retirar pedras destinadas à construção da Fortaleza de São José de Macapá.
  • Rio Gurijuba: foi um rio com grande concentração de peixes.
  • Rio Cassiporé: conhecido pela grande quantidade de peixes.
  • Rio Jari: fronteira natural entre o Amapá e o Pará.
  • Rio Vila Nova.
  • Rio Matapi.
  • Rio Maracapu.
  • Rio Amapari.
  • Rio Amapá Grande.
  • Rio Flexal.
  • Rio Tartarugalzinho.

Clima

A classificação oficial do clima do Amapá é "tropical superúmido". O estado possui duas regiões climáticas principais. Uma delas é úmida (dois meses secos) e predominante sobre a maior parte do interior do estado - oeste, sul norte e toda a parte central. A outra é úmida (com três meses secos) e é registrada na maior parte do litoral - leste. A precipitação anual média cai significativamente do litoral para o interior. A costa Atlântica, incluindo Macapá, registra uma média de 3 250 mm de chuva por ano, diferente de Serra do Navio, que recebe uma diferença de 1 000 mm anuais.

Demografia

Municípios do estado do Amapá por população
Posição Cidade Mesorregião População Posição Cidade Mesorregião População

Aeroportomcp.jpg
Macapá
Oiapoque2.jpg
Oiapoque
Estrada calçoene.jpg
Calçoene

1 Macapá Sul 366 484 9 Calçoene Norte 9 291
2 Santana Sul 97 220 10 Pedra Branca do Amapari Sul 8 162
3 Laranjal do Jari Sul 40 357 11 Amapá Norte 7 802
4 Oiapoque Norte 20 962 12 Ferreira Gomes Sul 5 475
5 Porto Grande Sul 14 951 13 Cutias Sul 4 652
6 Mazagão Sul 14 655 14 Serra do Navio Sul 3 982
7 Tartarugalzinho Norte 13 769 15 Pracuuba Norte 3 658
8 Vitória do Jari Sul 11 529 16 Itaubal Sul 3 650
Fonte: IBGE, estimativa populacional 2009[8].
Macapá e Santana constituem e fazem parte da Região Metropolitana de Macapá.

Etnias

Composição étnica do Amapá
Cor/Raça Porcentagem
Brancos 21,4%
Negros 4,5%
Pardos 74,4%
Amarelos ou Indígenas 0,8%

Apa de Curiaú

A Apa do Curiaú (ou apenas Curiaú como é conhecido) é um distrito pertencente ao município de Macapá, que abriga um grande números de negros do estado. É dividida em duas partes: Curiaú de Dentro e Curiaú de Fora. O local é uma reserva ambiental (assim como a Apa da Fazendinha e outras) e foi um quilombo. Os primeiros escravos a chegarem ao local, chegaram em 1751, vindo da Bahia, do Rio de Janeiro e do Maranhão, trazidos por famílias que vinham habitar no estado.

O maior número de negros veio mesmo em 1765 para a construção da Fortaleza de São José. Em abril daquele ano, o governo do Grão-Pará mantinha 177 negros escravos trabalhando no forte. Alguns morreram de doenças como sarampo e malária, e por acidente de trabalho. Outros conseguiram fugir aventurando-se pelo Lago do Curiaú.

Atualmente a área e protegida pela lei estadual n.º 0431 de 98. Limita-se com Campina Grande do Curiaú e com a rodovia BR-156. Cerca de 180 famílias vivem na unidade e há ainda duas comunidades ribeirinhas ao norte da região: Pescada e Pirativa. Os aspectos geológicos da APA correspondem à chamada Formação de Barreiras, compostas por sedimentos terciários

Política

Atualmente, o governador do Amapá é Pedro Paulo Dias de Carvalho, desde de 4 de abril de 2010 assumindo o cargo apos a renuncia de Waldez goes que teve de se decompatibilizar do cargo para concorrer ao senado federal.

Senadores

Representam o Amapá no Senado:[9]

  • Gilvam Borges - PMDB
  • José Sarney - PMDB
  • Papaléo Paes - PSDB
Deputados Federais

Representam o Amapá na Câmara dos Deputados:[10]

  • Dalva Figueiredo - PT
  • Antônio Feijão - PSDB
  • Evandro Milhomen - PCdoB
  • Fátima Pelaes - PMDB
  • Janete Capiberibe - PSB
  • Jurandil Juarez - PMDB
  • Lucenira Pimentel - PR
  • Sebastião Bala Rocha - PDT
Deputados estaduais

Subdivisões

Norte do Amapá

A mesorregião do Norte do Amapá é uma das duas mesorregiões do estado. É formada por duas microrregiões. No século XVIII, a França reivindicou a posse da área.

Sul do Amapá

A mesorregião do Sul do Amapá é uma mesorregião do estado do Amapá. É formada por duas microrregiões.

O Amapá é composto por 16 municípios dentre eles destacamos a capital Macapá, juntamente com Santana, Mazagão, Pracuúba, Cutias, Tartarugalzinho, Porto Grande, Serra do Navio, Calçoene, Amapá, Pedra Branca do Amapari, Vitória do Jari, Laranjal do Jari, Ferreira Gomes, Oiapoque e Itaubal do Piririm.

Economia

Dentre outras atividades econômicas praticadas no Amapá as principais estão envolvidas no extrativismo, na agricultura e na indústria.[11]

Uma importante fonte de recursos financeiros é a extração de castanha-do-pará e madeira, outro item de destaque na economia amapaense é a extração de manganês.

Economicamente falando o Amapá não se destaca como um grande produtor de riquezas, automaticamente contribui de maneira reduzida na composição do PIB nacional, além disso, consome muitos produtos oriundos de outros estados, especialmente do Pará.

Na pecuária é desenvolvida a criação de gado bovino e búfalo, na agricultura são cultivados, entre outros, mandioca e arroz.

As empresas privadas são responsáveis por, aproximadamente, 70% dos postos de trabalho, no ano de 2006 surgiram mais de mil empresas e o emprego no segmento industrial cresceu 33%, número superior à média nacional que é de 23%.

Em R$
PIB 3.720.359
PIB per capita 6.796

Infraestrutura

Educação

Resultados no ENEM
Ano Português Redação
2006[12]
Média
31,44 (22º)
36,90
50,00 (15º)
52,08
2007[13]
Média
44,48 (22º)
51,52
55,15 (13º)
55,99
2008[14]
Média
35,23 (23º)
41,69
58,14 (16º)
59,35

Cultura

Esportes

O Amapá tem, aproximadamente, 21 times de futebol. Assim como em todo país, todos os anos é realizado o Campeonato Amapaense de Futebol, onde o Macapá é o grande campeão (com 17 títulos), seguido pelo Amapá (com 10) e o Ypiranga. O estádio de futebol de Macapá é o Estádio Municipal Glicério Marques e o de Santana é o Municipal de Santana, onde são realizadas as principais partidas esportivas. O Amapá, também, tem times que todos os anos participam da Copa do Brasil de Futebol e neste ano, o Santana Esporte Clube será seu representante na série D do Campeonato Brasileiro de Futebol de 2010.

Tacacá

Tacacá é uma iguaria não só do Amapá, mas também da região amazônica brasileira, em particular do Acre, Pará, Amazonas e Rondônia. É preparado com um caldo fino de cor amarelada chamado tucupi, sobre o qual se coloca goma, camarão e jambu. Serve-se muito quente, temperado com sal e pimenta, em cuias.

Sua origem é indígena e, segundo Câmara Cascudo, deriva de um tipo de sopa indígena denominada mani poi. Câmara Cascudo diz que “Esse mani poí fez nascer os atuais tacacá, com caldo de peixe ou carne, alho, pimenta, sal, às vezes camarões secos.”

Marabaixo

Marabaixo é uma dança típica do Amapá que é celebrada nos meses de: Maio, Junho e Julho na capital do estado, Macapá. O ritual começa com o batuque com o Ramo da Aleluia, onde os devotos dançam até o Marabaixo do Senhor do Quinto Domingo. A dança também é realizada no Curiaú (distrito de Macapá). Recentemente, um projeto de lei libera o ritual (no que tange hora) para que ele ocorra até o amanhecer.

O traje dos homens consta de uma camisa branca com bordados, calça branca, chapéu de palha enfeitado com fitas e sandálias de couro, enquanto o traje das mulheres era composto de camisa de renda, saia estampada e rendada, anáguas, arranjos naturais na cabeça (flores) e calçadas com sandálias de couro.

Círio de Nazaré

Assim como em Belém, o Círio de Nazaré também é comemorado no Amapá (principalmente na capital, Macapá), todavia, com proporções menores, aproximadamente com 200 mil pessoas. A saída é da Igreja Católica sede - localizada no centro - e o destino e para a Igreja Católica da rua Cora de Carvalho.






Fonte: Wikipedia

Produtos no Amapá





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